quinta-feira, novembro 23, 2006

Infertilidade

Hoje quero fazer uma passagem po algo que preocupa muitos casais, e que por ironia do destino bateu à porta de duas criaturas que muito prezo.
Aqui deixo um conselho: se não sabem o que dizer, não digam nada...
Existem boas hipóteses de que conheça alguém que luta contra a infertilidade.
Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de cinco milhões de pessoas em idade fértil passam por problemas de infertilidade. Ainda assim, como sociedade, estamos lamentavelmente mal informados sobre como dar o melhor apoio emocional às pessoas que amamos, neste período difícil. A infertilidade é, realmente, uma luta muito sofrida. A dor é parecida com o luto por perder um ente querido, mas é única, porque é um luto recorrente. Quando um ente querido morre, não vai voltar. Não há esperança de que volte dos mortos. Devemos passar por todos os estágios do luto, aceitar que nunca mais se verá essa pessoa novamente, e seguir em frente com as nossas vidas. O luto da infertilidade não é tão metódico. As pessoas inférteis ficam de luto pela perda de um bebé que podem nunca chegar a conhecer. Ficam de luto pela perda de um bebé que teria o nariz da mamã e os olhos do papá. Mas, a cada mês, há a esperança de que talvez este bebé tenha sido concebido finalmente. Não importa o quanto tentem preparar-se para más notícias, eles ainda esperam que este mês seja diferente. Então, as más notícias chegam outra vez, e o luto cobre o casal infértil mais uma vez. Este processo acontece mês após mês, ano após ano. É como ter um corte profundo que se abre novamente, quando começava a cicatrizar. Quando o casal decide seguir em frente com os tratamentos para infertilidade, a dor aumenta enquanto a conta bancária diminui. A maioria dos tratamentos para infertilidade envolve o uso de hormonas, que alteram o humor da utilizadora. Os testes são invasivos e envergonham os parceiros e o casal sente que o médico assumiu o controlo do seu quarto. E para todo este desconforto, pagam muito dinheiro. Os tratamentos para infertilidade são caros, e a maioria das seguradoras não cobre os custos. Em Portugal, a menos que o casal tenha a sorte de conseguir ser tratado num dos poucos hospitais que têm serviço de infertilidade, com listas de espera de dois a quatro anos, os tratamentos não têm qualquer tipo de comparticipação, quer pelos serviços de saúde quer pelas seguradoras. Então, além da dor de não conceber um bebé, todos os meses o casal tem de pagar os tratamentos. Um casal eventualmente resolverá o problema da infertilidade de alguma destas três maneiras:
- eventualmente conceberão um bebé,
- param com os tratamentos de infertilidade e decidir viver uma vida sem filhos,
- encontram uma alternativa para ser pais, como a adoção.
Chegar a uma solução pode levar anos, e os seus amigos precisarão do seu apoio emocional durante esta jornada. A maioria das pessoas não sabe o que dizer e, por isso, acaba por dizer a coisa errada, que apenas torna a jornada ainda mais difícil.
Saber o que não dizer já é metade da batalha ganha para dar apoio.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Homenagem a uma Professora

Normalmente não faço isto, mas dada a conjuntura actual, vejo-me na obrigação de publicar esta carta à Senhora Dona Ministra.
Olé para esta professora...

NÃO TÊM O DIREITO DE NOS TRATAR ASSIM !
"Sinto-me insultada, humilhada" - ouvi colegas dizerem repetidamente nos últimos tempos.
É em nome dos muitos docentes que partilham esta mágoa e no meu próprio que quero expressar a minha opinião.
Costumo dizer que, de tanta pancada, me sinto dolorida. "Eles", leia-se Ministra e o Governo que a apoia, NÃO TÊM O DIREITO DE NOS TRATAR ASSIM.
Sempre me senti orgulhosa e honrada por, através da minha profissão, colaborar com as Famílias na formação dos seus filhos e meus alunos e contribuir para que eles se tornassem cidadãos responsáveis e participativos nas comunidades em que se viessem a integrar.
Agora apontam-me o dedo acusatório e fazem-me sentir culpada do falhanço cultural de um país ?
Senhora Ministra, V. Exª que é professora, quantos anos exerceu funções docentes ?Que Portugal percorreu, com malas e filhos às costas até conseguir instalar a sua vida num local definitivo e finalmente poder proporcionar alguma estabilidade à sua família ? Durante quantos anos o seu local de trabalho foi em locais remotos, com buracos no chão e no tecto, com o frio a tolher-lhe os movimentos ?
Quantas vezes teve alunos a necessitar, muito mais do que aprender a ler, de uma refeição quente, ou de um colo onde encontrar o afecto que lhe faltava em casa ?
Não sei a sua resposta, mas se o seu percurso profissional não se revê no que eu acabo de descrever, então Srª Ministra, desculpe, mas não admito que decida o que quer que seja, em meu nome e sem me ouvir !
Tenho 34 anos de serviço e apesar de me ter quase sempre sentido desconsiderada pelos sucessivos governos do meu país, nunca desisti dos meus alunos e fui professora, enfermeira, mãe, psicóloga, assistente social e colmatei todas as situações em que as obrigações dos governos iam falhando. Obviamente, tendo iniciado funções docentes em 1972, assisti a inúmeras tentativas falhadas dos governos de introduzir medidas reformadoras no ensino, sem nunca pararem para fazer uma avaliação credível e sempre ao sabor da orientação dos Ministros que se foram sucedendo, quase sempre fingindo que ouviam os professores.
E agora hábil e maquiavelicamente a Ministra faz, num total desrespeito pelos docentes deste país, passar a mensagem de que a culpa do insucesso governativo na área da educação é dos professores.Assisto ao ataque mais violento que desde o regime fascista foi feito à minha condição de Docente e de Mulher, com as medidas que a Ministra propõe no novo ECD.
Poderia exemplificar com inúmeras histórias de mulheres professoras que conheço mas vou falar do meu caso que representa uma faixa etária de quem, pensando até há pouco tempo estar em fim de carreira, se assombra e ainda não acredita no injusto e violento abanão que o país pela voz da Ministra lhe está a infligir: - Com o meu tempo de serviço passarei a Professor Titular destacando-me dos meus colegas que serão APENAS Professores ou ainda menos, candidatos a professores e assim poderão ficar indefinidamente porque o sistema de avaliação é tão repressivo que muito dificilmente poderá progredir mesmo que tenha um desempenho exemplar, porque as quotas fixarão o número de professores bons que uma escola pode ter. - Sendo Coordenadora de Departamento terei de avaliar os meus colegas com todos os problemas pessoais que daí podem surgir e serei avaliada pelos pais dos alunos com todo o tipo de pressões e conflitos que inevitavelmente ocorrerão. - Terei de assistir à repressão prevista para se abater sobre as minhas colegas, Mulheres em idade fértil, que tiverem a péssima ideia de quererem realizar-se como Mães porque nesse ano não serão avaliadas e nos anos seguintes se precisarem de faltar mais de cinco dias, serão castigadas com a avaliação de Insuficiente, correndo o risco de serem afastadas da carreira !!!!! Inacreditável !
Uma mulher que pretende penalizar outras mulheres por estes motivos não andou na Faculdade de Letras em Lisboa nos aos 70-74, a ser perseguida e a levar bastonadas da polícia de choque Marcelista que nos espancava, mesmo em estado de gravidez adiantada até nos fazer abortar. - O meu discurso parece exageradamente dramático ? Não é !!!- O que é DRAMÁTICO é a maneira injusta e cruel como a opinião pública está a julgar e crucificar em praça pública os professores deste país, deixando-se influenciar pelos habilidosos discursos de quem sabe que o elo mais fraco do sistema educativo são os docentes, sendo estes portanto o alvo ideal para o povo descarregar a sua frustração e raiva pelo rumo que o país está a tomar, em viagem vertiginosa para outra ditadura.
Lúcia Maria de Mello Serpa

Tenho saudades...de ti

A inveja versus Turmentus

Não gostei desta ausência prolongada, tenho estado ocupado com outras actividades bem mais difíceis de executar.
Desde ao abalrroamento da minha mota ao chão, ao descacar por completo de uns podres de um determinado veículo (paixão)...e bem pior que isso uma passagem no Centro de Saúde de Mafra (que grande hospital...), por causa do meu menino do meio, tudo tem acontecido aqui ao príncipe.
Começo a pensar que sou tal e qual o senso comum pensa, perseguido pelas invejas.

Eu sinto-me completamente rodeado delas. Tenho aquele espírito bacano, sempre bem disposto, aquela estrelinha...mas com o decorrer das desgraças consecutivas, esse espírito têm se vindo a perder. Estou nauseabundo, sempre mal disposto...parece que sou acompanhado pelo azar.
Comprei uma bateria nova, tive de lá voltar 3 vezes e ainda não consegui colocá-la a funcionar...
Quero a minha mãe...
Deixem-me viver a minha vida em paz...seus invejosos....
Acho que alguns dos meus vizinhos nutrem por mim uma invejasinha muito peculiar...
Ihihihihih....
Mas garanto-vos que nesta guerra ficarei por cima. Vader Turmentus acaba sempre melhor que os siths...

quinta-feira, novembro 16, 2006

Existem paixões que...

...não têm explicação:

Ponto Final

.

????????

Recomendo sériamente isto

escusa...

Estou quase a acabar a minha Pós graduação.
Garanto que assim que a concluir voltarei a este blog em força.
A minha vida ultimamente tem sido somente letras e ideias, naturalmente associado aos meus filhos, preocupações constantes.

terça-feira, novembro 14, 2006

.???.

São quase 13:00 horas.
Este funcionário Público está doido para sair do local de trabalho-almoçar-e voltar para o local de trabalho.
Gosto mesmo do que faço...é a safa.
Estou descontente senhor 1.ª Ministro(a).
Gostava que pelo menos uma vez este ano o material desta escola funcionasse em pleno...

...

A verdade nacional é que o país está de tanga...
Tretas, um país de tanga não canalisa tantas verbas parra carros de ministros, viagens com comitivas intermináveis, etc...
E TGVs, e pontes e estradas e tanta construção...
Deixem de fazer dos funcionários publicos os bodes expiatórios de toda esta trampa...
Governem com G grande...
Começo a ficar farto desta trampa...

terça-feira, novembro 07, 2006

Mais um enigma...

Agora que andamos a escolher o melhor Português de todos os tempos. Eu Vader Turmentus solicito aos meus leitores que escolham o personagem da última década desta nação corrompida pela podridão política e social...

Grandes sensações...

Gostava de ter mais sensações de felicidade...
Há alguns dias atrás voltei a sentir uma enorme alegria. Foi o momento do meu terceiro filho, ou melhor, desta vez veio a menina.
Mas não será deles que falarei, mas sim da enorme alegria que um Pai sente quando nasçem. Uma leveza de ser apodera-se de nós, ficamos muito piegas, mas ficamos felizes...
Adoro ter filhos, mas tenho de parar, pois caso contrário tenho de comprar um autocarro da Carris e arranjar mais trinta empregos, pois com o ordenado de professor é difícil...

Solução

Agradeço desde já a enorme participação no meu pequeno e enigmático enigma.
A solução pertendida é:
A Vida...