terça-feira, outubro 30, 2007

Crónicas da Terça-Feira

Proponho todas as terças-feiras elaborar umas postagens temáticas, tipo assim, crónicas do Marcelo, ou do Vilarinho, ou mesmo do Lauro António.
Popularidade com isso, sei que não terei, vamos lá ver se tenho leitores.
Como 1.ª postagem das crónicas da Terça-feira, falarei disso mesmo, de crónicas.
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Existem pessoas pela sua importância ou relativa importância, ganham tempo de antena nos nossos mass-média.
As suas opiniões começam a ser tidas em conta, dando relevância aos acontecimentos sociais mais marcantes.
Observo na minha vidinha quotidiana, pessoas a interiorizarem formas de pensar, de observar, ou mesmo de ver o mundo, pelas brilhantes cabeças desses oradores semanais, que não fazem nada menos do que emitir opiniões.
No nosso mercado temos muitos.
Os importantes, os menos importantes, os sem importância alguma, os parvos, os broncos e até mesmo os cor de rosa.
Todos eles, possivelmente pagos a peso de ouro, são os condutores de mentalidades do nosso senso comum.
Naturalmente que não poderemos culpabilizá-los, não é isso que pretendo, afinal eles apenas emitem opiniões.
Os restantes mortais é que terão de ter a noção que a vida tem de ser guiada pela sua própria razão, e em alguns momentos também pelo seu coração.
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Mas existe uma raça de oradores semanais que simplesmente não suporto, os políticos. Pois todas as suas opiniões, direcções, etc, acabam por se concretizar, só que só para alguns.
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E assim foi a crónica de Terça-Feira...

2 comentários:

Mac Adame disse...

Aliás, a televisão de hoje tem incongruências que não se percebem. Agora alguém lhes meteu na cabeça que um político pode ser comentador. Ora, o político é a pessoa mais parcial que existe, está limitado na sua análise pelo facto de pertencer a um partido. Logo, não tem aquilo que mais se pede a um comentador: isenção. Os atrasados mentais tomaram definitivamente conta aí do torrão.

Artur Coelho disse...

mac:
isenção e mass media são coisa incompatíveis. não se assuste, não se irrite. os desvarios a que assistimos diáriamente no tubo de raios catódicos (ou no plasma, se não ligar ao ambiente) são na realidade o canto de cisne da televisão enquanto medium influente. os new media diáriamente erodem a influência da televisão. claro que a influência ainda é tremenda, mas a cada dia que passa algo mais se perde. a tv enquanto mass media é um cadáver que apodrece lentamente, está nos seus últimos estertores

e se não acredita em mim leia Marshal McLuhan (anos 60) ou Derrick de Kerckhove (contemporâneo) ou se gostar de prosa mais cerrada Paul Virilio, que já há mjuito que nos apontam para as novas realidades mediáticas propiciadas pela interweb.

Por isso não se chateie com as imbecilidades. No fundo, eles sentem o desespero de quem sabe que está a perder influência.