quarta-feira, janeiro 31, 2007

A Importância de votar SIM

(imagem carinhosamente roubada de ideias canhotas)

Dizem os entendidos que é necessário legislar sobre tudo e mais alguma coisa.
Por mim, não faço qualquer reparo a isso.
Se necessário, consulte-se o povo, para determinar tais implicações.
...
Como devem ter reparado, falo do referendo que está a agitar a sociedade portuguesa.
Os mais atentos à minha pessoa sabem que quando for votar, colocarei a minha cruz no SIM.
Não, que entenda o aborto como meio contraceptivo. Não isso não. As responsabilidades devem estar patentes em cada ser humano.
Não, que concorde com a canalização dos dinheiros dos contribuintes para pagar os azares de algumas mulheres, que engravidam em alturas em que não lhes dá jeito nenhum.
Não, que concorde que por “dá cá aquela palha”, se corra para os hospitais para fazer um aborto, como se tratasse de uma gripe, ou mesmo uma apendicite.
O meu voto SIM, prende-se com grandezas maiores.
A primeira, é o combate à hipocrisia.

Toda a vida se fez abortos em Portugal, todos os dias, são feitos clandestinamente, todos os dias centenas de mulheres passam por essa experiência (que deve ser angustiante), sem qualquer consciência que se estão a entregar a uns azeiteiros ou azeiteiras, que com uns chás e espátulas, arrancam uma vida podendo ceifar outra (a da mãe).
Pois eu realmente vejo que existe uma vida, só que ainda não nasceu.
Mas continuar a concordar com esta hipocrisia será matar premeditadamente.
A segunda é a verdadeira liberdade de cada mulher (caso exista companheiro, este terá de concordar) optar por acolher uma vida ou não.
Nem todas as pessoas estão preparadas para esse acolhimento.

Entendo que praticamente todos nós temos capacidade de colocar seres neste mundo, mas nem todos temos a capacidade de lhes proporcionar uma vida digna.
Entendo que o direito de escolha sobre essas matérias deverá pertencer a cada um.

E não entro pelo argumento fácil da contracepção, do tipo: pois, pois, tivesses cuidado que já não engravidavas...
Qual de nós não teve já um susto desse género, qual de nós em determinadas alturas da vida não se sentia completamente impossibilitado de ter um filho.
Não queria entrar por argumentos da chamada vida miserável, mas ver crianças nos caixotes do lixo, só porque as mães sãos umas estouvadas da cabeça, ou mesmo assassinatos de bebés de um e dois meses, poderão ser evitados logo, logo antes da nascença.
Vejo slogans do tipo “Salvar uma criança é sempre salvar a mãe” e penso seriamente no seguinte, Salvar uma criança em determinadas situações não será condenar uma criança e uma mãe ???? (e família ao redor).
Ter filhos não é só fazê-los e tê-los. Ter filhos é muito mais do que isso...
Votar SIM para além de um acto de coragem é um acto de humanidade.

...
De todas as vezes que a minha senadora ficou grávida optámos por ter as crianças.

Hoje lá em casa somos cinco. Agora imaginem mais uma criança com um orçamento familiar de dois professores (e nós até não estamos nada ..., se compararmos com outras realidades familiares).
...

quinta-feira, janeiro 25, 2007

KIT do Macg....

Quem não se lembra deste anormal:
Imagem roubada em coisas

desleixado

Continuo à espera da imaginação.
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Já agora. Algum de vós conhece programas de elaboração de filmes no PC.
Free download é claro.
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Ando ocupado com a elaboração de uma saga (da minha filhota).

By the Way

Eu voto SIM

sexta-feira, janeiro 19, 2007

Wally versus Mona Lisa

Em jeito de paródia decidi brincar a um jogo do tempo da minha juventude, pois agora ando um pouco saudosista (ele é filmes, ele é musicas...enfim coisas da idade).
Lembrei-me ao ler este artigo, do Wally (possivelmente pelo ar de gay que ambos têm).

Ora bem eu para ser franco, nunca achei piada a esses livros, afinal assim que se descobria o rapazito perdia toda a piada.

Mas lembro-me dos campeonatos do pessoal da rua, que freneticamente os meus vizinhos da altura, com a cara cheia de acne, faziam.
Quem descobria o Rapaz ganhava, uma autêntica seca, normalmente estes campeonatos passavam-se na casa do Nuno (espero que estejas bem).

Como o rapaz tinha uma pista Skylatrix, eu enquanto eles se atropelavam uns sobre os outros para descobrirem o maricas do Wally (já repararam no ar gay que tal personagem tem), eu fazia milhentas pistas a uma velocidade em que o meu carro de corridas saía sempre da pista contra a parede do quarto do rapaz, passados uns anos ainda lá estavam as marcas das pancadas.
Bem mas já estou a divagar.
Neste mundo, toda a gente anda à procura de algo, uns procuram coisas fixes, outros nem por isso.
Uns descobrem outros não.
Uns perdem-se em pesquisas, outros acham-se em pesquisas.

Quanto ao jogo do Wally, passados alguns anos (poucos), continuo a achar o jogo uma seca, e o Wally é seguramente gay...

Grande postagem, uma grande postagem...AQUI

quinta-feira, janeiro 18, 2007

iupi vem aí mais um Indiana...

Ontem obtive uma informação que me deixou feliz.
Vem aí um novo episódio do Indiana.
Qualquer coisa de fantástico.
O homem vai à procura do continente perdido (nada mais, nada menos que a famosa Atlântida).
Naturalmente que tipos como eu, que até gostam de sagas, que nunca mais acabam (Star Wars) estão em pulgas para devorar os minutos desse filme, ainda mais com desenvolvimentos a acontecer naquele continente, que provoca uma espécie de explorador em todos nós.
A Atlântida é e será sempre um daqueles mistérios com uma explicação mais que lógica, mas que nos invade a imaginação com profundos teores de origem ficção/científica.
Estou ansioso por ver novamente o meu herói favorito (tirando o homem aranha), o fantástico Indiana a sacar do seu chicote e a provocar os caçadores de trofeus até à última casa ( os mais conhecedores da minha imaginação estarão a pensar – então e o Darth Vader – ora meus caros esse é só o chosen one melhor de todas as criações).
O intergalactic robot é que deve estar possuído por espíritos maquiavélicos com esta continuação, parece que o estou a ver nas nossas tertúlias, a defender os excelentes realizadores e a colocar o meu George Lucas e Steven S. no saco dos fazedores de sucessos.
Indiana está de volta...

grandes notícias

Humanidade à beira de segunda era nuclear

Este é um título que aparece numa das páginas principais de um operador nacional (aqueles que vendem a internet).
Que o mundo anda estúpido até é uma verdade.
Que o ser humano com a sua estupidez natural anda a destruir milhões de anos de evolução, também é verdade.
Que as grandes potências só fazem merda sobre merda já chega a ser normal.
Mas escrever sobre estas temáticas sem dizer nada de profundo, que qualquer criança assim que começa a reciclar já sabe, é que penso ser grave.
Vejo pelos blogs que visito artigos muito mais científicos, muito mais verdadeiros, com um rigor de verdade muito maior.
A verdade é que não aparece assinado por ninguém, talvez até nem tenha sido escrito, ou então estão tipo as revistas cor de rosa, a questionar tudo sem qualquer fundamento.
Não me admira nada, que qualquer dia convidem a Maya para fazer análise científica sobre a passagem dos cometas na nossa galáxia.

quarta-feira, janeiro 17, 2007

Sorte ou azar...

No outro dia vi um filme (que gostei) que falava na sua essência do facto de termos ou não sorte.
Naturalmente o único neurónio que tenho começou a trabalhar.
Na verdade não interessa o quão competentes somos, a desempenhar qualquer tarefa. O factor sorte é sempre mais significativo para o sucesso que qualquer outro.
Senão vejamos.
Que nos interessa sermos uns professores empenhados, profissionais (falo desta profissão, mas poderia falar de uma outra qualquer), com altos graus de dedicação, etc. Se os ordenados continuam congelados, se a progressão na carreira é feita a conta gotas, se as regras do jogo mudam consoante os governos, ou mesmo consoante os ministros de cada governo.
Reparem, se por acaso o 1.º ministro tivesse uma filha e essa menina se apaixonasse loucamente por mim, e eu até visse um interesse nisso, rapidamente ganharia um lugar de destaque no ministério da educação, com um gabinete com vista para o Tejo, a coordenar uns quantos colegas e a desempenhar um serviço de alta responsabilidade, onde os assuntos mais importantes seriam resolvidos à mesa num restaurante pago pelo ministério.
Não é assim que as coisas se resolvem neste país???
Os grandes responsáveis pelos assuntos, quando querem resolvê-los, vão almoçar com os outros responsáveis.
E regando e comendo lá vão tendo umas quantas ideias brilhantes.
Ora eu quando quero resolver algo, vou para a escola. E quanto ao almoço. Tenho duas hipóteses: ou levo uma marmita e partilho ou vou a casa.

terça-feira, janeiro 16, 2007

Vamos lá...

Atenção, muita atenção...
Está aberta a parte II do atropelamento geral...
Apartir de agora podemos ir por esse país fora, entrar abruptamente nos tugashoppings e começar à bufatada aos nossos semelhantes, pois a época aguardada por milhares de consumistas está aberta.
Podemos dar pontapés nas canelas daqueles que se atravessarem entre nós e os trapos que queremos fanaticamente adquirir...
Estão abertos os ...

(Simpaticamente roubada de Tshirt da Matilde )

Contagem

Nem sei por onde começar.
A inspiração nunca foi o meu forte, principalmente às terças-feiras.
Ora aí está uma coisa que me irrita solenemente.
Porque raio teremos de ter tantas contagens de tempo.
Dirão uns que é para facilitar a vida às pessoas.
Mas o que reparo é o seguinte, as pessoas só começam a ter um ar mais simpático lá para sexta-feira, pois á segunda andam com umas trombas maiores do que as dos extintos mamutes. Outra das alturas que faz maravilhas a umas certas pessoas é a Primavera, para outras será o Verão e assim por diante...
Afinal, temos contagem anual, contagem mensal, contagem secular e ainda vem a contagem semanal, para não falar nas horas e minutos (outra coisa que também mexe comigo).
Não serão contagens a mais para tão poucos anos de vida.
...
Cada vez mais, oiço as pessoas dizer: “não tenho tido tempo para isso...”
A verdade é que não tenho a audácia de avançar com soluções, mas gostava de pelo menos uma vez ter a possibilidade de ir para qualquer lado sem estar dependente dessas malditas contagens.
Gostava de sentir aquilo que alguns sentem, pelo menos penso que sentem, quando nem dão pelo tempo passar, perdendo-se nos seus afazeres sem qualquer dependência viciante.
Por falar nisso, está na hora (CÁ ESTÁ) de ir embora...

sexta-feira, janeiro 12, 2007

sem perdão

A Beleza da Blogesfera é a sua constante actualização.
Desculpem-me por não ter o empenho necessário para tal luta.
Mas actividades bem mais árduas requerem a minha total dedicação.
Um bom fim de semana...

terça-feira, janeiro 09, 2007

Ano 2007 ...as maminhas ao léu...

Toda a atenção do mundo.
Tal e qual as profecias de Nostradamus.
Eu, Turmentus, também tenho uma.
2007 vai ser o ano das maminhas na televisão portuguesa.
Senão reparem, quase todas as séries do momento onde temos as nossas actrizes em plena actuação, lá vão mostrando uma maminha, com algum azar as duas maminhas, com certezas, as mamas todas.
Das duas quatro, ou a televisão Portuguesa está a ficar doida, ou então a guerra de audiências faz destas coisas.
Qualquer dia e se assim for a tendência poderemos observar em directo e a cores os verdadeiros calos das actrizes...
Viva a nossa televisão.Viva o ano das maminhas...

Barbecu

Cá está uma coisa que qualquer tuga deseja mais do que uma cervejinha gelada.
A possibilidade de beber algumas cervejinhas geladas acompanhadas de uma bela refeição.


Não sei se têm notado mas os portugueses estão cada vez mais parecidos com uma mistura de brasileiro pé de chinelo e o autêntico americano dos subúrbios (gordos, anafados, pinguços e com pouco poder de palavra....

Fechar escolas a solução ?

Ao passar os olhos pelos blogs amigos, deparei com um que gosto em particular (que todos os outros não fiquem tristes porque a vida tem destas coisas), o Bananas da República.
Ora o seu compositor, sr. Mac Adriano, tem uma postagem acerca do empenho de um certo senhor em fechar escolas.
Por cá, penso que a verdadeira aposta na Educação começa pela formação dos mestres que irão distribuir gratuitamente os seus conhecimentos (afinal um Prof. Ganha muito pouco).
Naturalmente que esta aposta só tem sentido se dotarmos as escolas das condições essenciais para esse desempenho valoroso. Falo em condições essenciais, porque falar nas necessárias já vimos que para este governo são balelas com sabor a chocolate.
FECHAR ESCOLAS não é solução. Pois as crianças frequentadoras dessas escolas serão posteriormente colocadas em escolas super lotadas sem quaisquer condições, onde os presupostos de uma boa educação serão à partida eliminados.
Chamo a isto uma autentica política de merda.
Tenho sido chamado à atenção quanto à qualidade de palavras e ideias que aqui publico, afinal não tarda nada temos aí a censura.
Até lá o meu bem haja...

2007 ano da beleza TUGA

Cá estamos nós novamente na escrita criativa.
Ora, ora, chegámos a 2007 sãos e salvos, afinal Nostradamus não tinha assim tanta razão. Não que acredite nestas patifarias, mas tinha de fazer uma introdução a este texto e resolvi ir pelo lado mais fácil.
Afinal Nostradamus não tinha razão.
2007 aconteceu mesmo.
Mas o Caos que o homenzinho defendia nas suas milhentas previsões em Portugal é uma realidade, afinal, os Tugas:
- Gastaram mais no Natal, do que o permitido (eu inclusive);
- A gasolina e o diesel aumentaram abruptamente;
- Os ministérios continuam a não dar solução a coisa nenhuma;
- Os bens essenciais continuam a aumentar;
- Os ordenados a diminuir;
- As empresas a fechar (dá dó ver tanta gente todos os dias a ser privada do seu trabalho e por consequência do seu ganha pão);
- Os grandes tubarões continuam a dominar os mares;
- O mundo está doente;
- Existe a fome neste país;
- O Dança comigo ainda está na TV;
- Floribela, Fugitiva, etc, etc, e outras produções de alta patente.
- Etc.Afinal estamos todos a afundar e ainda não demos por isso, tal Titanic em pleno baile.

quarta-feira, janeiro 03, 2007

E agora...2007

Chegámos a mais um ano. Este tem o nome de 2007.
Esperando que as Vossas passagens tenham sido boas, aqui vou deixar a minha primeira postagem de 2007.
Acho que passei a fazer parte do Tuganário geral que assume a alma das gentes portuguesas.
Meus amigos nesta passagem de ano acedi ao movimento Karaoke.
O mais incrível é que numa festa com aí umas 20 pessoas adultas e umas tantas crianças (5 lininhos cá fora e 1 lindinho lá dentro), apenas dois dos presentes acederam à cantoria.
A verdade é que as meninas, pelo menos algumas participaram tal e qual o coro de Santo Amaro de Oeiras. Mas não posso dizer que tenha sido um sucesso, pelos menos pelo olhar de alguns dos presentes e também pela debandada que aconteceu por volta da uma hora da manhã.
É verdade o Principadu, nesta passagem de ano teve Karaoke, e o êxito não foi o esperado, não pela qualidade das musicas, não pela qualidade dos dois cantores, não pela qualidade do coro, simplesmente pela controvérsia de posturas.
Não foi uma passagem de ano alegre.
Começou logo pela quantidade astronómica de comida.
Começo por relembrar, lá para os nossos lados a malta tem a tendência de partilhar as despesas, então cada casal trouxe para a festa uma dose de algo + um doce e ainda algumas bebidinhas.
As doses eram tantas que no dia 1 alguns dos casais presentes ainda regressaram ao principadu para tentarem acabar com a comida (foram só aqueles que teimaram em ficar, pois os outros foram à procura de ambientes mais quentes e menos enfadonhos; após conversa com um dos representantes, essa procura resultou em sucesso – ainda bem).
Para o próximo ano, na transição de ano pedirei que tragam apenas meia dose, seguramente será suficiente.
Quanto ao Karaoke, aquilo até é giro, quando a participação das pessoas acompanhadas pelas quantidades de álcool suficientes formam uma vontade de brilhar tal e qual a Chuva de Estrelas parte 5...
Se não me ponho a pau, qualquer dia adiro à moda Tuga de colocar um Pai Natal a trepar as varandas e umas mangueiras com umas luzinhas irritantes a piscar pela noite fora.
Um espectáculo.
Até mais ver...