O debate do canal 1

Ontem estive de olhos postos no Canal 1.

Devido à minha profissão interessava-me o que iria acontecer no debate do respectivo canal.

A verdade seja dita, o debate foi muito morno. As questões relacionadas com a avaliação dos docentes não ganhou a objectividade que esperava. Alguns dos meus colegas que solicitaram a intervenção prenderam-se a questões pequenas e meramente especulativas.

Penso que houve quem tivesse tempo de antena a mais (Professor do ano). Achei que tinha muita filosofia de vida, mas nada de objectividade em relação à questão do debate.

Quanto à ministra, mais uma vez igual a ela própria, objectiva, com a lição bem estudada e sem vontade de promover qualquer alteração.

Assim será difícil, assim os professores não gostarão nada do seu futuro, pois esta parte ainda não faz mossa. O pior está para vir, assim que começarmos a deparar com os compadrios relacionados com a avaliação, de certeza que o caldo a transbordar irá queimar alguém.

Resta-me esperar que o efeito deste debate promova novas formas de luta. Necessitamos de avaliação, mas nunca neste molde, não somos cotas, nem merecemos este denegrir de imagem .

Não nos interessa a resignação latente nesta nação. Os homens do amanhã merecem melhores ensinamentos, merecem qualidade e não quantidade.

Pois o marasmo já existe.

Vem aí o Indiana...IV

Publiquei há uns tempos atrás o regresso do nosso (geração nascida pelos 70) querido herói, Indiana Jones.

Pois é meus caros tornou-se realidade. O filme está feito. Espero que me delicie como os outros três episódios.
Espero sinceramente que George Lucas e o compincha Spielberg o tenham feito com a máxima do vinho do porto, quanto mais velho melhor...

Alunos poderão passar 11 horas diárias na escola

Alunos poderão passar 11 horas diárias na escola.
Título do DN
Não li a notícia com olhos de ver.
Sei que se refere aos alunos de 2.º ciclo.
Mas desde já parece-me abusivo.
Não acham os leitores que tendo a carga laboral 8 horas, 11 serão demais ?
Não acham os leitores que 11 horas na escola é tempo a mais ?
Na minha opinião de profissional, acho.

Dia dos Namorados, dia do Afonso...

Hoje é dia dos Namorados.
É dia de trocar mimos com as parceiras, e elas com os parceiros.
É um dia bonito.
Para mim é especial, porque há sete anos atrás nascia o meu Príncipe Herdeiro. O primeiro filho. D. Afonso.
É dia de alegria no Principadu.
Hoje é dia de festa Familiar.

Cidade de Deus

Os meus amigos sabem que gosto do canal 2.
Sabem as minhas razões.
Sabem a qualidade cinematográfica.
Outro dia ía deitar-me com a senadora, quando passámos os olhos pela programação.
O filme: Cidade de Deus.
Lá ficámos até às tantas a ver o filme.
Cidade de Deus, é sem dúvida um filme excelente.
Um argumento brutal, interpretações espectaculares, realização fenomenal, etc.
Tem uma outra particularidade. O herói não é um individuo, não um homem, não uma mulher, como quase todos os filmes americanos, mas sim um local. Cidade de Deus é uma favela que ganha vida através de um narrador, o Buscapé. Que no decorrer do filme vai desvendando os seus personagens, criando uma atmosfera, que por diversas vezes me fez lembrar o meu Querido Tarantino, com o seu Pulp Fiction.
Cidade de Deus tem tudo.
Gostei e recomendo.

ASAE e as carnes...

Como bom português que sou, gosto de criticar as instituições do meu país.

Ontem num telejornal de alta qualidade (o único), do Canal 2, vi uma notícia que me fez ficar constrangido.Um senhor proprietário de um armazém de carne, preparava-se para colocar no mercado 50 toneladas de carne podre e bem estragada.

Segundo fontes desse telejornal, o indivíduo dizia que sabia que a carne estava quase, quase (lá está outra vez...ler postagem anterior), a perder a validade.

Afinal o nosso organismo, a ASAE, não vai de modas, faz uma inspecção e chega rapidamente à conclusão que a carne estava toda imprópria.Salvando assim dezenas ou mesmo centenas, de intoxicações alimentares ou outros males de pior.

Algumas das nossas instituições funcionam caros concidadãos. A ASAE é uma delas (ou melhor, alguns membros da ASAE até desempenham as suas funções com qualidade e brio, outros estão mais preocupados com o fumo que circula neste país em cafés e restaurantes e outros locais onde é bastante apetecido o valor da nicotina.

Quanto ao senhor proprietário do armazém de frio, que tenha o que merece.Imaginem vocês em pleno Algarve a gozar uma costeleta de novilho com 300 mil anos.Para os mais distraídos, esta é uma crítica positiva.

Quase bons...

Estamos na época do quase fizemos, quase conseguimos.
Não é novidade esta afirmação. Senão vejamos, aqui há uns anos foi com a selecção, pois quase conseguimos o caneco, depois foi com as contas nacionais, pois quase conseguimos bater o défice. Na cerveja temos constantemente o Bruno Nogueira a dizer-nos “quase, quase perfeita…”.
Para qualquer adepto do Sporting Clube de Portugal, o viver em constante quase, quase…não é novidade, pois é toda uma história de quase, quase, …bem sei que às vezes é.

Mas demora algum tempo.
Portugal enquanto o conheço é um país de muitos quase. A veracidade desta afirmação está patente na consciência social, todos nós temos esse sindroma.
Agora estamos muito melhor, estamos a dois escadotes de nos aproximarmos dos restantes europeus desenvolvidos.
É só observar a saúde, justiça, economia, educação, etc.
Mas numa coisa não somos do quase. Existe uma característica que nos faz ser o país mais à frente de todos. Ganhamos aos pontos Alemanha, França, Espanha, Itália, etc. No que respeita ao pagamento de portagem por tão poucos metros quadrados, somos os maiores.
Os mais distraídos dirão “olha esta besta, vê-se mesmo que não viaja nas auto-estradas ou auto-vias dos outros países da comunidade”. Mas tenham em atenção que se paga por pistas de alta qualidade e com quilómetros que justifique o entrar na auto-estrada. Por cá temos autênticos roubos.
Convido todos os meus leitores a uma visita à Ericeira, com um alegre passeio pela auto-estrada recentemente inaugurada, que liga esta bela localidade ao resto do mundo.

Galactica

O pessoal da minha geração (lá dos 1970s) gostava de ficar por casa quando dava a Galactica. Com o Apolo e o Starbuck. Verdade seja dita que aquilo não era lá muito bem feito, mas a malta gostava de ver. Todos imaginavam grandes aventuras lá pelo espaço. Pessoalmente criei um mundo virtual com os meus Legos. Fartei-me de brincar.

Há uns dias um amigo disse-me "eh pá tens de ver os novos episódios da Galactica", naturalmente fiquei curioso.

O amigo lá arranjou toda a colecção, para que pudesse ver.

Com algumas maleitas no corpo, fruto de uma gripe valente, papei a primeira série de enfiada.

Não gostei.

Temos a vontade americana da democracia bem patente.

Temos um Starbuck que virou gaja.

Temos melhores efeitos especiais (isso é verdade).

Temos a vertente sexual bem patente (afinal as máquinas também gostam).

Temos um enrolar de argumentos amorosos sem eira nem beira.

Mas o que me danou mesmo foi o estado americano, com o seu presidente e as suas forças bélicas a comandarem tudo e todos.

A propósito curei-me da gripe, pelo menos acho que estou curado.