Nunca fui amante da noite Lisboeta, pois não passei a mocidade (palavra tão fora de moda) nesta terra. Saí algumas vezes já com a estirpe de adulto em cima, onde as inconsequências da juventude já estão ultrapassadas pelas rugas do ser adulto e maior e vacinado (ainda por cima).
Mas nesta formação ao Sábado tenho o prazer de observar os restos da noite lisboeta, todos os Sábados deparo-me com os vestígios da maluqueira que foi gerida à volta do Kremilim e Plateau.
Todos os Sábados pela fresquinha observo montes de copos partidos à porta destas tão famosas discotecas, beatas de cigarro, seringas, e alguns gregórios em fase de decomposição.
Imagino a maluqueira que se passou, a violência com que estes jovens vivem a vida, como se fosse o último dia de vida. Bem sei como se vive a duzentos à hora, pois também já tive os meus desvaneios nocturnos encharcado em álcool. Hoje em dia prendo-me com desvaneios sexuais resultantes de uma união de facto que já vai durando uns valentes anos.
O aspecto das pessoas após uma valente noite de borga é medonho. Vejo pessoas às nove da manhã com um ar pior que o do monstro das cavernas após ter sido queimado com ácido.
Vejo jovens (entenda-se, miúdas com um ar nefasto, como se tivessem sido violadas quinhentas vezes consecutivas por um anão com alzeimer).
Espero que os meus príncipes tenham uma melhor visão sobre o que se fazer com uns amigos durante a noite.
Mas nesta formação ao Sábado tenho o prazer de observar os restos da noite lisboeta, todos os Sábados deparo-me com os vestígios da maluqueira que foi gerida à volta do Kremilim e Plateau.
Todos os Sábados pela fresquinha observo montes de copos partidos à porta destas tão famosas discotecas, beatas de cigarro, seringas, e alguns gregórios em fase de decomposição.
Imagino a maluqueira que se passou, a violência com que estes jovens vivem a vida, como se fosse o último dia de vida. Bem sei como se vive a duzentos à hora, pois também já tive os meus desvaneios nocturnos encharcado em álcool. Hoje em dia prendo-me com desvaneios sexuais resultantes de uma união de facto que já vai durando uns valentes anos.
O aspecto das pessoas após uma valente noite de borga é medonho. Vejo pessoas às nove da manhã com um ar pior que o do monstro das cavernas após ter sido queimado com ácido.
Vejo jovens (entenda-se, miúdas com um ar nefasto, como se tivessem sido violadas quinhentas vezes consecutivas por um anão com alzeimer).
Espero que os meus príncipes tenham uma melhor visão sobre o que se fazer com uns amigos durante a noite.
Beber até ficar com ar de parvo até às nove da manhã não será exagerado?? Isto se pensarmos que todos os Sábados é assim...
Uma vez por outra ainda...
Uma vez por outra ainda...
5 comentários:
Nunca experimentastes noites de ramboia descontrolada pelas ruas de lisboa fora?
tudo tem o seu tempo e altura certa de acontecer...
Eu acho preferível a juventude viver o que tem a viver na idade certa (mas sem exageros, claro!)...pior é fazer figuras dessas quando já se tem idade para ter juízo e responsabilidades acrescidas...
Viva a "lócura" da juventude! lol
A mim também me faz impressão... agora quando saio estou sempre em espaço reservados e mais calmos, se não, não vou.
PS - se fosse só o alcool até cair pro lado... o pior sao as drogas.
Comparem o que dizem agora com o que diriam quando tinham vinte anos...
Enfim, há limites para tudo. Mas umas bebedeiras divertidas fazem sempre bem, se não à saúde, pelo menos ao espírito. O problema é que, cada vez mais, ou se bebe até cair (literalmente) ou se entra em coisas ainda mais pesadas. Mas ainda me lembro quando as minhas noites também só acabavam de manhã. E olhava com pena para quem ia trabalhar enquanto eu ainda me estava a divertir. Quando era ao contrário - ia eu trabalhar de manhã e via gente ainda a acabar de divertir-se - também tinha pena... de mim próprio. Claro que, quando era eu o ébrio, ainda estava suficientemente bem para conseguir ver os outros (e isso é que sempre achei importante). Em resumo, podemos divertir-nos, podemos incluir álcool ou drogas leves nisso, o importante é que saibamos sempre onde está o limite. E isso é que muitos não sabem, infelizmente.
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