quinta-feira, janeiro 26, 2006

Eu só falo quando vejo

Ouvi hoje na rádio algo que me aborreceu.
Vamos lá:
Existe uma coisa que não gosto nada, ou seja, de ouvir os ditos críticos de arte, seja de cinema, pintura, livros, etc... a falarem sem conhecimento de causa. E hoje ouvi um deles.
Estava eu, no meu bólide a regressar a casa depois de mais uma aula de informática enfadonha, daquelas em que parece que nada que transmito é gravado naquelas cabecinhas ocas...quando ouvi a locutora dizer, mais ou menos assim: “agora teremos o J. Alcobia a falar sobre o ultímo filme do...e blá, blá e blá blá...”
O sujeitinho começa assim: (possivelmente não foram estas as palavras, mas andou lá perto) não li a obra, mas seguramente que o filme está pior que o livro. Depois desatou a falar sobre as peripécias de mudanças de produção, da atribuição do filme a vários realizadores e como se não bastasse começa a falar em nome dos povos nipónicos, como se deles se tratasse, que deviam sentir isto e aquilo...ora bem se o homenzinho nem leu a obra como pode falar de coisas que desconhece com tanta certeza. Depois as peripécias de atribuição da produção não estão intimamente relacionadas com o resultado final, senão vejamos, seguramente que o King Kong do Peter Jackson será melhor que os seus antecessores ????, mas enfim...
Estes intelectualoides de trazer por casa nem deviam ter tempo de antena, quanto mais falar sobre filmes de obras que nem leram?????
Quanto ao filme, não vi...

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