segunda-feira, janeiro 02, 2006

Porque vale ter poder?????

Em algumas tertúlias com verdadeiros amigos, no concelho galáctico, perguntam-me porque gosto tanto de dominar planetas e sistemas.
Qual a necessidade de ter tantos servos e tantos súbitos. Simples, existem pessoas e seres que obrigatoriamente têm de ser dominados, pois caso contrário tornam-se completamente loucos(as) fora dos padrões da normalidade.
Nas minhas aventuras pela galáxia encontrei um planeta que me deu apetites de conquista. Pois noto tanta gente boa.Passo a apresentar um desses seres que espalham bondade por um planeta que se chama TERRA.

Angelina Jolie renovou recentemente, por mais dois anos, o seu contrato com o ACNUR como Embaixadora da Boa Vontade. Tudo começou há cinco anos atrás, quando recebeu o "script" de "Beyond Borders", um filme em que era convidada a interpretar a protagonista Sarah, uma americana que resolvera abandonar a sua fácil e fútil vida londrina para se tornar numa trabalhadora humanitária nos campos de refugiados da Chechénia. O filme ficaria na gaveta vários anos (só estreou em Novembro passado), mas Angelina passou de imediato à acção...

Em 2000, numa visita de carácter humanitário à Serra Leoa, cruza-se com Ruud Lubbers, o Alto Comissário das Nações Unidas para os Refugiados, começando aí a sua colaboração mais directa com o ACNUR. O seu trabalho humanitário continua na Tanzania, Camboja, etc. Duas semanas antes dos acontecimentos de 11 de Setembro de 2001, encontrava-se nos campos de refugiados da fronteira do Paquistão com o Afeganistão. Em 2002 e 2003 desloca-se ao Equador, Kosovo, Sri Lanka e a diversos países africanos. Sobre a sua experiência humanitária, publica dois diários que lhe valem o prémio "Sérgio Vieira de Mello" dos correspondentes das Nações Unidas, atribuído pela primeira vez em 2003.


Entretanto, a sua carreira como actriz continuava. A sua participação nas séries televisivas 'George Wallace' e 'Gia' foi premiada com 3 Globos de Ouro sucessivos (1998, 1999 e 2000) e a sua interpretação em "Vida Interrompida" vale-lhe um Óscar (2000).
"Tomb Raider" é na altura o jogo de computador mais conceituado e Lara Croft é a heroína que cada jogador comanda. Lara tem uma agilidade física superior, é culta e sofisticada (tem "berço", é filha de aristocratas ingleses), e é bela e de formas generosas. É talvez a primeira grande heroína cibernética a ganhar vida própria e, quando é decidido transpor o sucesso do jogo para o cinema, há o maior cuidado em escolher uma actriz que consiga, pelo menos, ficar a par da boneca virtual. Angelina Jolie preenche os requisitos e, em 2001, encarna Lara Croft. Este filme dá à actriz uma dimensão internacional, tornando-a num portentoso símbolo, principalmente junto dos jovens.

Angelina Jolie tem actualmente 28 anos. Durante as filmagens de "Tomb Raider", no Camboja, decidiu adoptar Maddox, então com sete meses, com quem vive, só. Interrogada por um jornalista sobre as suas motivações humanitárias, respondeu: "Gostaria que Maddox me recordasse não apenas como uma actriz que fez bem filmes e que por isso ganhou prémios, mas também como alguém que se preocupou com os outros e que fez, ou que pelo menos tentou, com que o mundo fosse melhor para os outros".

De todas as fotografias que tirou, a que gosta mais é...

Pelo lado diabólico que está patente.

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