No outro dia ouvi uma colega de trabalho dizer o seguinte: “nós não vivemos, os nossos amigos são a Cetelem, O Dinheiro Já, a Cofidis, etc...”
Fez-me pensar.
Será que a minha classe está deprimente, terá falta de dinheiro?????
Infelizmente chego à conclusão que sim. Os professores perderam o poder de comprar, estão falidos, completamente aniquilados, despromovidos de todas as capacidades de consumismo.
Em conversas com colegas todos os dias reparo que todos falamos do mesmo, uns mais que outros, pois temos uma fatia de colegas que têm cônjuges noutras áreas que aferem vencimentos mais elevados, mas na maior parte, o dinheiro dá para sobreviver e não para viver. Esta é a verdade.
Todos os meses fazemos uma batalha entre o deve e o haver. Onde na maior parte das vezes o deve ganha ao haver.
A fenomenal crise do país mandou-nos para a cauda da Europa em termos de vencimento. O poder de compra está faminto.
Não quero com estas palavras dizer que sou um defensor do consumismo, do ter tudo e um par de botas. Mas gostava de vez em quando poder comprar sem ser nos saldos ou coisa que o falha.
Gostava de pelo menos uma vez por mês poder sair de casa sem pensar em qual automóvel gastarei menos em combustível. Pensam de certeza os meus leitores, olha, olha o gajo a queixar-se e tem dois carros, mas meus caros experimentem pertencer à classe docente deste país e vejam se temos ou não de possuir um veículo automóvel, as distâncias das escolas, a incerteza de todos os anos a isso obriga, isto para não falar na falta de meios de transporte de carácter social, pura e simplesmente não existirem na zona onde vivo.
Voltando à vaca fria.
Gostava de pelo menos uma vez entrar numa grande superfície comercial e comprar um livro, ir ao cinema, jantar e talvez comprar uma lembrança para os meus filhotes. Como vêm não peço nada de transcendental, apenas uma possibilidade de poder...uma vez por mês.
Gostava de poder viver e não de somente sobreviver.
Fez-me pensar.
Será que a minha classe está deprimente, terá falta de dinheiro?????
Infelizmente chego à conclusão que sim. Os professores perderam o poder de comprar, estão falidos, completamente aniquilados, despromovidos de todas as capacidades de consumismo.
Em conversas com colegas todos os dias reparo que todos falamos do mesmo, uns mais que outros, pois temos uma fatia de colegas que têm cônjuges noutras áreas que aferem vencimentos mais elevados, mas na maior parte, o dinheiro dá para sobreviver e não para viver. Esta é a verdade.
Todos os meses fazemos uma batalha entre o deve e o haver. Onde na maior parte das vezes o deve ganha ao haver.
A fenomenal crise do país mandou-nos para a cauda da Europa em termos de vencimento. O poder de compra está faminto.
Não quero com estas palavras dizer que sou um defensor do consumismo, do ter tudo e um par de botas. Mas gostava de vez em quando poder comprar sem ser nos saldos ou coisa que o falha.
Gostava de pelo menos uma vez por mês poder sair de casa sem pensar em qual automóvel gastarei menos em combustível. Pensam de certeza os meus leitores, olha, olha o gajo a queixar-se e tem dois carros, mas meus caros experimentem pertencer à classe docente deste país e vejam se temos ou não de possuir um veículo automóvel, as distâncias das escolas, a incerteza de todos os anos a isso obriga, isto para não falar na falta de meios de transporte de carácter social, pura e simplesmente não existirem na zona onde vivo.
Voltando à vaca fria.
Gostava de pelo menos uma vez entrar numa grande superfície comercial e comprar um livro, ir ao cinema, jantar e talvez comprar uma lembrança para os meus filhotes. Como vêm não peço nada de transcendental, apenas uma possibilidade de poder...uma vez por mês.
Gostava de poder viver e não de somente sobreviver.
1 comentário:
Só quinhentos não chegam. E aqueka sensação que tens ao fim de um longo dia de trabalho de que todo o teu suor engorda o banco do crédito à habitação, o banco do crédito para o bólide, os seguros de casa, vida, automóvel, as contas baixíssimas de electricidade, gás, àgua e combustíveis, e pensas: só por milagre é que me restam uns cêntimos para comer.
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