Hoje acordei com uma enorme sensação de distribuir sorrisos.
Depois dos últimos acontecimentos que tenho vivido, que não vou relatar nesta postagem para não me tornar maçador, apetece-me espalhar sorrisos e momentos de simpatia pelas pessoas.
Acordei com a real sensação, e não estou a ser irónico, de dizer que vivo na melhor terra do mundo. Onde as praias que não são grandes, mas bonitas, onde a água é gelada, o que só tem vantagens, pois não é invadida pelos veraneantes sedentos de feijoadas e de concentrações familiares ruidosas e nauseabundas. Onde ainda conseguimos, deitados em nossas camas, ouvir o magnífico barulho do mar revoltado com a encosta. Onde as neblinas nos provocam sentimentos ancestrais. Por vezes imagino-me tal D. Sebastião a atravessar o nevoeiro intenso para chegar ao meu destino e ser beijado pela minha fantástica senadora e pelos meus fantásticos e cada vez maiores príncipes.
Viver na Ericeira é confrontar a monotonia todos os dias.
Por vezes oiço pessoas a dizer que adoravam viver em terras pacatas, longe dos centros urbanos, onde tudo acontece, e depois de conseguirem mudar-se para tais sítios, morrem de tédio, estão constantemente a dizer que não se passa nada, que a vida parece parada.
Eu, sinto precisamente o contrário e acho que só os corajosos são felizes em terras (que agora) pacatas, pois todos os dias ou praticamente todos os dias olham para a beleza natural desse tipo de terras e bebem a sua essência tal e qual se bebe uma cerveja numa esplanada em pleno verão, com quarenta graus.
Este texto foi inspirado no blog (que recomendo) http://intergalacticrobot.blogspot.com, pela simplicidade das suas palavras.
1 comentário:
è preferível confrontar a monotonia todos os dias do que confrontar o trânsito infernal de um ic19, por exemplo, todos os dias...
Enviar um comentário